Professores faltaram a 7,5 milhões de aulas
Resultados de 85% das escolas no ano lectivo de 2004/2005. Total rondará os 9 milhões. A serem verdade estes dados, deverão ser um importante instrumento de reflexão estratégica. Faço votos para que os responsáveis não cedam à tentação de meter a cabeça na areia, como já ouvi algumas intervenções de certos sindicatos. Dessa forma, estão a denegrir a imagem dos seus associados junto da opinião pública, prejudicando a sua classe profissional. E não são, seguramente, pagos para isso.
Confesso que tenho certa curiosidade em conhecer os dados dos restantes sectores, públicos e privados, para os poder comparar. Medidas urgentes exigem-se. E aí, este governo está a ir pelo caminho certo.
Confesso que tenho certa curiosidade em conhecer os dados dos restantes sectores, públicos e privados, para os poder comparar. Medidas urgentes exigem-se. E aí, este governo está a ir pelo caminho certo.
7 Comments:
Quem são os mesmos?
By Anónimo, at 4:52 da tarde
Os meus amigos da função pública que me desculpem mas é evidente que a sociedade portuguesa esta dividida em funcionarios públicos e funcionários privados, estes últimos claramente desfavorecidos pelo actual sistema, sendo sempre os mais prejudicados em tempos de crise economica. Possuem muito menos direitos e não trabalham, seguramente, menos do que os do público.
Não faz sentido essa clivagem social. O Governo do Eng. Sócrates está de parabéns, na minha óptica.
By Humberto Coelho, at 4:57 da tarde
Humberto, concordo plenamente que todos os trabalhadores tenham os mesmos direitos e deveres, sejam funcionários públicos, de empresas privadas, pedreiros, médicos ou políticos.
Está a ser feito um esforço. Mas ainda não chega, ainda há muito a fazer, ou alguém duvida?
O que eu não entendo é como é que as mentes deste país demoraram tanto tempo a chegar a esta conclusão.
Desde os meus 15 anos que não entendia porque é que uns tinham mais direitos que outros, e os peritos só agora é que lá chegaram...
Mais vale tarde do que nunca.
By M, at 5:07 da tarde
Sobre as faltas dos professores:
Independentemente da análise dos números, há abusos, todos dentro da lei, mas há.
Todos os artigos, correspondentes a justificações de faltas de professores são comprensíveis e tem motivo para existir.
Mas sempre disse, com os abusos à lei que se fazem, qualquer dia começam a cortar a direito.
E como se sabe quando se corta a direito é para todos.
Paga o justo pelo pecador.
By M, at 5:12 da tarde
O Governo volta a utilizar a comunicação social para, contra quem vier, generalizar a opinião pública acerca dos funcionários, qualquer que seja a área profissional. É uma estratégia aplicada a advogados, médicos e, agora, professores. Aos protestos - curiosamente todos estes profissionais fizeram questão de mostrar desagrado com medidas recentes -,o executivo de José Sócrates responde com dados, discutíveis para os funcionários, assimilados com facilidade pelo povo, depois de veiculados nos jornais e televisões.
É uma estratégia, o que se observa pelos timmings, e roça a monopolização da opinião...É necessária atenção... pela independência dos media!!
By Anónimo, at 11:10 da tarde
E tu Marco, quantos milhões gazetaste...? Agora a sério, o povo tem de tirar as "palas de burro" e, apesar da maior atenção dada aos comentários ministiriais, também ouvir o outro lado. Os sindicatos referem que este estudo diz respeito a 204/2205! Então não foi este o ano que os professores faltaram em massa... porque os concursos acabaram lá para Dezembro (exagero, mas não muito longe) e cheios de erros. uma confusão geral no Ministério da Educação! Vejam lá se as horas não estão a ser contabilizadas a partir de uma data imprecisa... tipo setembro
By Anónimo, at 11:28 da tarde
Não estou muito interessado nos números. Pelo menos quando são anunciados num dia de greve, sem que sejam revelados todos os dados.
Porque é que este Governo para alterar alguma lei, tem de sempre se justificar dizendo mal das pessoas abrangidas?
By M, at 2:36 da tarde
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