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Percas Perdidas: setembro 2005

Percas Perdidas

quinta-feira, setembro 29, 2005

As rotundas de Coimbra

A substituição das rotundas por granito foi uma decisão esteticamente duvidosa, perigosa para o trânsito rodoviário e financeiramente injustificável.

Se alguém lucrou, não foram certamente os munícipes.

Xico Molas

Leiam esta Carta Aberta ao Primeiro Ministro. Muito bom!

IVG

Perdeu-se hoje na Assembleia da República uma oportunidade para resolver de uma vez por todas a questão da despenalização da interrupção voluntária da gravidez. O referendo caso venha a realizar-se servirá apenas para adiar o problema. Os cidadãos irão votar, o referendo não será vinculativo e obrigará a que o assunto fique arrumado no esquecimento durante mais uma série de anos. O PS não está interessado em resolver o problema, apenas quer poder afirmar que o tentou resolver, porque sabe à partida que será muito difícil a aprovação do referendo. Chuta-se para canto como já tinha feito o Eng. António Guterres. Querem saber a opinião dos Portugueses, afirmam. Não ficou já clara essa opinião no anterior referendo? A maioria dos portugueses está-se pura e simplesmente nas tintas para o problema. Muitas vezes nem se distingue que se é contra o aborto e não contra a despenalização. O Deputado António Filipe teve hoje uma intervenção muito boa sobre o tema na Assembleia, pena que são cada vez menos a ouvir os nossos políticos.

Segurança Rodoviária

Será que ninguém neste país percebeu ainda que o factor que mais contribui para a sinistralidade rodoviária em Portugal são a porcaria de estradas que temos? Não, somos todos bêbedos, conduzimos mal, somos pouco civilizados na estrada, não respeitamos os sinais de trânsito, passamos vermelhos e por aí a diante. E as estradas em mau estado, mal traçadas, mal sinalizadas? Tomando como exemplo aquela que deveria uma das principais estradas do país, a nacional nº1 - IC2, há de tudo o que foi atrás enunciado. Sempre se pode argumentar que possuímos boas auto-estradas, o que tirando algumas excepções é verdade, e quem não pode pagar esse luxo? Gostava de ver os senhores que governam este país a deslocarem-se diariamente entre Coimbra e Lisboa pela nacional, sem motorista e sem um topo de gama, claro. Para ver se cumpriam as regras de trânsito. Eu que não tenho como pagar a auto-estrada nem um topo de gama, muito menos motorista lá vou andando pela nacional fazendo infracções todos os dias e pagando uma multa ou outra. Mas isto sou eu, que não sou civilizado. Sim, não sou civilizado mas pago as minhas multas não sou como outros às quais as multas são retiradas posteriormente ou por conhecidos, ou pelo Tribunal que simpaticamente os amnistia. Mas agora estou mais tranquilo, vamos poder receber todos multas com base em imagens recolhidas por video vigilância. Não é um sossego? Podemos andar mais tranquilos, isto claro se não apanharmos muitos buracos.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Versace - Outono / Inverno 2005


Digam lá que este Versace não é um espanto! Para saber mais sobre as tendências para este Outono/Inverno é aqui.

Tugir em Português

Aproveito para agradecer, uma vez mais, as palavras de incentivo que nos foram dirigidas no Tugir, um dos principais blogues nacionais de referência. Obrigado LNT e CMC.

terça-feira, setembro 27, 2005

Galinha

Poque é que a galinha atravessa a rua?

Segundo Durão Barroso:
“uma vez que se encontra nua, a galinha atravessa a rua para comprar uma tanga...”

Segundo Ferro Rodrigues (a):
“a galinha atravessa a rua para fugir a uma cabala e porque se está a cagar...”

Segundo Ferro Rodrigues (b):
“estou-me a cagar para a p**a da galinha...”

Segundo Paulo Portas:
“a galinha atravessa a rua porque não tem um Jaguar...”

Segundo Álvaro Cunhal:
“a galinha atravessa a rua? Olhe que não! Olhe que não!...”

Segundo Carlos Carvalhas:
“a galinha atravessa a rua porque pratica a política do quero, posso e mando, pisca o olho à direita e vai ao encontro do capitalismo desenfreado...”

Segundo Francisco Louça:
“a galinha atravessa a rua para ir comprar droga no mercado negro, uma vez que esta lhe é negada pela sociedade hipócrita em que vive...”

Segundo Morais Sarmento:
“a galinha atravessa a rua para ver o que ACONTECE, Ah Ah Ah...”

Segundo Bibi:
“a galinha atravessa a rua porque tem medo que lhe comam os miúdos...”

Segundo Maria de Lurdes Rodrigues:
“a galinha atravessa a rua porque atingiu a competência essencial que lhe permite fazê-lo...”

Segundo Bush:
“a galinha atravessa a rua porque pertence ao eixo do mal e por isso a fuga...”

Segundo João Paulo II:
“aaaggalaihnassa atrraveassas ruuas oposrssea astsrafts arrrrrdsrdrsiosisiurstrrrrrrr...”

Segundo o Corão:
“a galinha atravessa a rua porque está escrito...”

Segundo o movimento gay:
“a galinha atravessa a rua porque está farta de levar n* ** deste lado da rua...”

Segundo a Liga para a protecção dos animais:
“a galinha atravessa a rua porque tem o pleno direito de o fazer, evitando esta sociedade cruel para os animais...”

Segundo o Fernando Rocha:
“a galinha atravessa a rua ****** ******* ****** ****** ***** ****** ****...”

Segundo o Bruno Nogueira:
“a galinha atravessa a rua porque deu um pum de contente que estava e foi ao outro lado ver o homem do bolo...”

Segundo Manuel Vilarinho:
“a galinha atravessa a rua porque há uma tasca do outro lado da rua...”

Segundo a TVI:
“se a galinha não morreu atropelada, ficando com os órgãos espalhados pelo chão, que interesse é que isso tem?...”

Segundo as mães de Bragança:
“a galinha atravessa a rua para ir arrancar o marido dos braços da brasileira...”

Segundo Diácono Remédios:
“a galinha atravessa a rua mas não havia nexexidade...”

Segundo Alberto João Jardim:
“a galinha atravessa a rua porque as galinhas do contenente andam todas doidas, as galinhas da Madeira é que são...”

Segundo um aluno:
“quero lá saber da galinha...”





Segundo a galinha:
“ tanta coisa só porque me deu na telha de atravessar a rua...”

segunda-feira, setembro 26, 2005

GoogleEarth

Esta imagem da cidade de Coimbra foi retirada do novo programa GoogleEarth. Este serviço, que por enquanto é gratuito permite ver fotografias aéreas de todo o mundo. Por agora apenas os grandes centros urbanos permitem um a maior definição das imagens, chegando ao pormenor de se conseguir ver as pessoas que passavam nas ruas no momento em que foi tirada a fotografia.

Filme

Crash
(Colisão)
Um óptimo filme sobre o racismo e as relações entre os norte americanos.

domingo, setembro 25, 2005

SALVEM O SOUSA BASTOS



A recuperação do teatro Sousa Bastos situado no centro histórico da cidade de Coimbra foi utilizada, sucessivamente, como bandeira desde há alguns anos atrás. Para grande pena tratou-se de uma paixão passageira e nunca mais ninguém se lembrou de cumprir as promessas que lhe fizeram, estando neste momento entregue às ratazanas. Um verdadeiro projecto de cidade do conhecimento para Coimbra tem de passar obrigatoriamente pela preservação do seu património histórico de carácter cultural. Acredito que o edificio já não poderia subsistir com um modelo de teatro tradicional. Mas deixo uma sugestão a quem de direito: porque não construir um centro cultural multimédia com uma forte componente tecnológica, aproveitando essas novas tecnologias?

Não se lembrem do Sousa Bastos apenas quando lhes dá jeito. Coimbra não merece isso.

sábado, setembro 24, 2005

Pesquisa diz que "blogs" têm capacidade terapêutica

sexta-feira, setembro 23, 2005

Sócrates, o anti-corporativista

O M. no post anterior chamou, e muito bem, a atenção para o facto de existirem "direitos adquiridos" com tudo o que isso implica numa sociedade que se quer justa, denotando solidariedades corporativas dignas de um terceiro-mundismo, ignorando tudo aquilo que não faz parte do seu circulo de interesses. Não vale a pena arranjar culpados à pressão. Quase todos os que repartiram o poder neste país tem, com certeza, a sua quota de responsabilidade. O Eng. Sócrates demonstra, e muito bem, que não há sectores intocáveis na sociedade portuguesa, e os portugueses aplaudem essa estratégia, como se comprova nos mais recentes estudos de opinião. Talvez porque demonstra que não só os mais fracos devem pagar a crise -como aconteceu, se bem nos lembramos, há pouco tempo atrás-, mas que todos os sectores da sociedade devem repartir os efeitos de uma crise cíclica. Ouve-se os portugueses na rua a exigir que todos a paguem, inclusive os tais sectores corporativos.

Deixo o conselho a essas corporações -o M. já referiu algumas no seu post- de em vez de se preocuparem em criar uma auto-imunidade em tempos de crise, contribuam para termos um sector público mais transparente e com maior eficiência. Se não o fizerem, os portugueses continuarão do lado de quem combate essa impunidade. Os interesses corporativos não podem gritar se o que defendem for contra os interesses da generalidade dos portugueses, como acontece neste momento. Só eles é que ainda não acordaram para essa realidade. Até lá, o Eng. Sócrates agradece as prendas que lhe vão oferecendo. O homem promete... espero que tenho a mesma coragem durante os quatro anos do seu mandato.

Portugal reclama

A contestação ao governo do Eng. José Sócrates chega de todos os quadrantes da sociedade. Professores, militares, autarcas, magistrados entre outros, todos pretendem defender com afinco os seus direitos adquiridos. É o cada um por si, os outros que paguem, o País que se lixe!
O poder judicial reclama, o poder militar reclama, a sociedade em geral reclama, só falta mesmo os nossos deputados e políticos demais reclamarem também.
Mas a quem?

Template

Eu bem que tento melhorar o template deste recém-criado blogue, mas isto parece que fica cada vez pior. Vou mas é dormir...

quinta-feira, setembro 22, 2005


Momento

Dei por mim a pensar...

...que raio tem um Estaleiro a ver com Percas Perdidas.

Autárquicas - Coimbra 2005

Ficam aqui os sites do Dr. Victor Baptista e do Dr. Carlos da Encarnação. Para se comparar e votar em consciência.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Volta Fátima que estás perdoada...

Confirma-se que somos um país que sabe receber, que sabe amar, que sabe perdoar, que aceita a opinião dos outros mesmo quando ela é contrária à Justiça, que acredita nos seus e tem fé nos seus cidadãos. E ainda dizem que atravessamos uma fase de crise de valores...

Nascimento

Cabe-me a responsabilidade de dar inicio à procura do nosso caminho. Como é da praxe, passo às devidas apresentações: somos quatro percas perdidas algures no percurso do Mondego. Por vezes, apetece-nos ir ao sabor da corrente ver desaguar as suas águas. Em muitas outras ocasiões temos necessidade de ir contra essa corrente que nos deixa constantemente sufocados, porque não nos resignamos com aquilo que nos querem diariamente impor. Pretendemos, neste local, partilhar com todos e com cada um de vós essa angustia que permanentemente corrói o nosso pensamento e amordaça a nossa palavra.